El 28 de noviembre de 2012, continuando con una serie de encuentros sobre las relaciones entre Brasil y América Latina, en las que participó la Fundación que presido (Fundación Comunidad), volví a visitar San Pablo por invitación del Inst. FH Cardoso, La Plataforma Democrática y el Instituto Edelstein.
Bajo la coordinación de Sergio Fausto y Bernardo Sorj, compartimos con el Presidente Cardoso una jornada de reflexión y debate sobre la presencia y el rol de Brasil en la región.
Me tocó compartir panel con el exministro Juan Gabriel Valdez de Chile y el ex ministro José Botafogo Goncalvez de Brasil.
La publicación brasileña especializada «Valor Económico» reflejó así nuestras intervenciones:
«Vivemos um momento muito importante de inflexão na história da integração regional. Isso guarda relação com o papel da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que ainda se mostra mais retórico, e que busca a integração por uma via exclusivamente sul-americana, principalmente na visão brasileira, que tem optado por uma abordagem política. Nesse cenário, a Aliança do Pacífico – composta por Colômbia, México, Peru e Chile – significaria um contraponto que marca um caminho de integração que não seria apenas sul-americano. Por meio dela, por exemplo, o México, como uma potência regional, coloca um pé no subcontinente.
Essa foi a avaliação exposta pelo ex-presidente boliviano Carlos Mesa, no painel «Nós e Nossos Vizinhos», no seminário «A liderança do Brasil na América do Sul», realizado na Fundação IFHC. De acordo com ele, «o processo de integração parece mais passar pelo Pacífico, e consequentemente por uma via global, do que por uma integração sul-americana. A pergunta é: como o Brasil se propõe a uma integração se historicamente tem sido o país mais protecionista? «.
Mesa lembrou que o PIB de seu país representa 1,5% do brasileiro e que nesse contexto negociar temas como o fornecimento de gás boliviano, ainda mais após a nacionalização promovida pelo presidente Evo Morales em 2006, tornou-se uma questão ainda mais complexa. A incorporação da Venezuela ao Mercosul e a opção por um viés, em sua opinião, ideológico de integração também não ajudariam. Peru e Colômbia se espelharam no modelo chileno de desenvolvimento e uma das consequências é a aproximação do PIB colombiano da condição de terceiro maior da América Latina, superando em breve a Argentina.
«O Brasil não encontrou o seu caminho para lidar com Chile, Bolívia, Colômbia, Peru», afirmou o embaixador José Botafogo Gonçalves, representante especial do presidente da República para assuntos do Mercosul no governo Fernando Henrique Cardoso. «Vamos assistir ao desenvolvimento do Arco Pacífico sem nos envolvermos?» Segundo ele, o primeiro instrumento para reverter esse quadro seria um programa vigoroso de desenvolvimento da infraestrutura. No caso da energia, há complementaridade e disponibilidade de modo que um grande esquema de mercado integrado de energia seria bastante viável. Os marcos regulatórios não seriam o primeiro passo, mas são também muito importantes. «O Brasil precisa reconhecer que é um país protecionista em relação aos países da comunidade andina», ponderou, reforçando a leitura de Carlos Mesa. A título de comparação, o embaixador lembrou o caso chinês, que tem déficit comercial com vizinhos menores e superávit com o resto do mundo.
Botafogo acredita que a China continuará sendo um importante demandante de alimentos e insumos, o que os países da América do Sul têm condições de suprir. Isso vai mudar as perspectivas da integração regional. «O modelo da Cepal (de desenvolvimentismo) foi até onde teve que ir. O Arco do Pacífico não é um concorrente. A reação do governo brasileiro, ao rapidamente incorporar a Venezuela ao Mercosul como uma resposta, me pareceu equivocada. Não temos que nos atemorizar, temos que nos integrar».
Um dos principais negociadores do celebrado modelo chileno de acordos de livre-comércio, o ex-chanceler Juan Gabriel Valdés, acredita que o Brasil tem uma liderança merecida na América do Sul. «O mundo andino sob a liderança do presidente (venezuelano) Chávez evoca a figura do Brasil como um ponto de equilíbrio», ponderou. Valdés lembrou também que, atrás da Argentina, o Brasil é o segundo maior destino dos investimentos chilenos na vizinhança e que poderia haver uma aproximação estratégica maior entre os dois países. A diferença básica de abordagem entre ambos, disse, é que o Chile tem uma visão mais comercial, até por não possuir um parque industrial desenvolvido, enquanto o governo brasileiro tem uma visão de integração que passa pela política.
Para Valdés, em um futuro próximo, o Chile precisará desenvolver uma política industrial e o Brasil poderia ter um papel fundamental nesse processo. «À Bolívia, por exemplo, não lhes é permitido o acesso ao mar, enquanto nós temos a carência do gás. A saída para o mar seria um benefício para os dois países. Há um caráter muito concreto aí e essa é uma discussão que se trava em meu país», afirmou. «Empresas como a Petrobras e a Eletrobras poderiam atuar de uma maneira muito objetiva para auxiliar no desenvolvimento do sul peruano e do norte do Chile.»
Ao comentar as exposições de seus colegas, o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer se disse preocupado quanto à postura brasileira em relação a seus vizinhos. Para ele, um processo de integração pressupõe o cumprimento das regras do jogo para evitar que os mais fortes subjuguem os mais fracos. A incorporação da Venezuela ao Mercosul, concomitantemente à suspensão do Paraguai do bloco, foram decisões políticas e jurídicas incorretas.
A maior preocupação do embaixador são os riscos que o Brasil corre de ter suas pretensões de projeção regional e global arranhadas por escolhas infelizes. «Se o Brasil aspira uma projeção internacional seus ativos estão no softpower. Essas atitudes minam a credibilidade do país e também comprometem outros objetivos de política externa. Como seria possível mediar uma crise no Oriente Médio, por exemplo, se temos situações controversas sob o ponto de vista do direito internacional com nossos vizinhos?»
A pergunta é: como o Brasil se propõe a uma integração se historicamente tem sido o país mais protecionista? “.
Una nueva pregunta: ¿Es Brasil proteccionista?
Brasil, junto a México, Chile y Colombia, como se deduce del reportaje, son los ejes de la integración.
Brasil es proteccionista al interior de Sud-América. Sin embargo, visto globalmente, tiene una una politica económica abierta. Ejemplo: hay que comprender la relación que tiene Alemania con Brasil para juzgar su actual desarrollo tecnologico. Alemania es un país discreto, sin embargo tiene una gran influencia económica en Brasil.
Su vision Sr. Mesa y su acción internacional, permite oxigenar el ambiente politico nacional y nos muestra que nuestros vecinos están preocupados por participar en la resolucion de los problemas esenciales del desarrollo.
Además no es casual que sea una iniciativa de una institucion guiada por FH Cardoso
Brasil, junto a México, Chile y Colombia, como se deduce del reportaje, son los ejes de la integración.
Brasil es proteccionista al interior de Sud-América. Sin embargo, visto globalmente, tiene una una politica económica abierta. Ejemplo: hay que comprender la relación que tiene Alemania con Brasil para juzgar su actual desarrollo tecnológico. Alemania es un país discreto, sin embargo tiene una gran influencia económica en Brasil.
Su vision, Sr. Mesa, y su acción internacional, permite oxigenar el ambiente politico nacional y nos muestra que nuestros vecinos están preocupados por participar en la resolucion de los problemas esenciales del desarrollo.
Además, no es casual que sea una iniciativa de una institucion guiada por FH Cardoso que promueva un debate de ese estilo. FH Cardoso, que pasó a la historia de la democracia sin aferrarse a la presidencia, ha mantenido, después de su mandato, una gran influencia en la política del Brasil.
(Me disculpo del doble comentario, hice un falso movimiento en mi teclado)